O “abandono infantil” resume-se à situação em que uma criança é abandonada ou entregue a si pr ópria, sem ter ninguém que lhe assegure a satisfação das suas necessidades físicas básicas e de segurança.
A prática do abandono infantil teve as suas origens na Antiguidade, entre os gregos e os romanos. Os pais das crianças abandonavam-nas na rua, apenas por não terem como objectivo terem filhos ou porque ter um filho implicaria mais gastos para a família. De um modo geral, estas crianças eram acolhidas por outras famílias e eram vendidas, usadas como escravos ou, ainda, utilizadas como “objecto” de mendicância.
Em Portugal, a problemática do abandono de crianças apenas foi um objecto de maior preocupação, por parte do Estado, desde o século XVI.
Ao longo do século XIX, o Estado começou a ter um papel mais activo relativamente à ajuda atribuída a crianças e adolescentes que foram abandonados.
No entanto, é importante ter em consideração que, durante o século XVIII e a primeira metade do século XIX, milhares de crianças continuaram a ser abandonadas por toda a Europa. Face a este abandono constante de crianças, Portugal iniciou várias práticas assistenciais específicas e variadas contra a problemática do chamado “abandono infantil”.
Ao longo do tempo o número de Instituições de acolhimento de jovens que foram abandonados foi crescendo, sendo que actualmente existem várias Instituições, em Portugal, que têm como fim acolher estes jovens abandonados.
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