As principais causas que levam muitas crianças a serem abandonadas são: a pobreza, a gravidez na adolescência, a falta de planeamento familiar, negligência e maus-tratos. No entanto, atentando apenas nas jovens grávidas adolescentes, as principais causas centram-se nos seguintes factores: pobreza, pouca escolaridade, falta de rede de apoio, relações familiares com os pais, a ausência de envolvimento do pai da criança, depressão pós-parto e consequente dor e sofrimento psíquicos, entre outros.
Desde Janeiro de 2008 até Setembro desse mesmo ano, foram acolhidas nas instituições portuguesas 1758 crianças e jovens que sofriam de maus-tratos, 1744 crianças que ficaram entregues a si próprias e 6137 por negligência.
Para reduzir o abandono infantil existente em Portugal, deviam-se tomar algumas medidas, tais como:
- um maior controlo da natalidade, através da utilização intensa de meios contraceptivos;
- Criação de novas oportunidades de emprego, que permitam aos pais ter condições favoráveis para cuidar dos seus filhos;
- Criação de condições favoráveis a uma melhoria no sistema de saúde, educação e segurança;
- Promoção de programas de ajuda para grávidas adolescentes;
- Ajuda da parte de Estado a famílias carenciadas, que venha a proporcionar melhores condições de vida e favoráveis à constituição de família;
- Assistência, a nível psicológico, a mães que estejam grávidas ou que já tenham tido os seus filhos;
Os principais motivos que levam ao acolhimento das crianças por parte das Instituições são: a negligência (sobretudo no que diz respeito à ausência de acompanhamento familiar e de acompanhamento ao nível da educação), o abandono, os maus-tratos físicos e a carência socioeconómica.
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