terça-feira, 31 de maio de 2011

Recolha de bens materiais/ alimentares - Escola Secundária da Moita

Recolha de BENS MATERIAIS/ AlLIMENTARES para a CASA DO GIL!
Para nos ajudar, a caixa onde devem depositar os bens (brinquedos, roupa, etc ) encontra-se na sala dos professores.
Desde já obrigada pela vossa colaboração - 12ºD1
Para mais informações, podem falar com alguém da turma.








terça-feira, 17 de maio de 2011

Abandono Infantil - Causas e Consequências

As principais causas que levam muitas crianças a serem abandonadas são: a pobreza, a gravidez na adolescência, a falta de planeamento familiar, negligência e maus-tratos. No entanto, atentando apenas nas jovens grávidas adolescentes, as principais causas centram-se nos seguintes factores: pobreza, pouca escolaridade, falta de rede de apoio, relações familiares com os pais, a ausência de envolvimento do pai da criança, depressão pós-parto e consequente dor e sofrimento psíquicos, entre outros.
Desde Janeiro de 2008 até Setembro desse mesmo ano, foram acolhidas nas instituições portuguesas 1758 crianças e jovens que sofriam de maus-tratos, 1744 crianças que ficaram entregues a si próprias e 6137 por negligência.

Para reduzir o abandono infantil existente em Portugal, deviam-se tomar algumas medidas, tais como:
  • um maior controlo da natalidade, através da utilização intensa de meios contraceptivos;
  • Criação de novas oportunidades de emprego, que permitam aos pais ter condições favoráveis para cuidar dos seus filhos;
  • Criação de condições favoráveis a uma melhoria no sistema de saúde, educação e segurança;
  • Promoção de programas de ajuda para grávidas adolescentes;      
  •  Ajuda da parte de Estado a famílias carenciadas, que venha a proporcionar melhores condições de vida e favoráveis à constituição de família;
  • Assistência, a nível psicológico, a mães que estejam grávidas ou que já tenham tido os seus filhos;

Os principais motivos que levam ao acolhimento das crianças por parte das Instituições são: a negligência (sobretudo no que diz respeito à ausência de acompanhamento familiar e de acompanhamento ao nível da educação), o abandono, os maus-tratos físicos e a carência socioeconómica.




















 

3 - Abandono Infaltil (Tema abordado durante o 3º Período)

O “abandono infantil” resume-se à situação em que uma criança é abandonada ou entregue a si pr ópria, sem ter ninguém que lhe assegure a satisfação das suas necessidades físicas básicas e de segurança.
A prática do abandono infantil teve as suas origens na Antiguidade, entre os gregos e os romanos. Os pais das crianças abandonavam-nas na rua, apenas por não terem como objectivo terem filhos ou porque ter um filho implicaria mais gastos para a família. De um modo geral, estas crianças eram acolhidas por outras famílias e eram vendidas, usadas como escravos ou, ainda, utilizadas como “objecto” de mendicância.
Em Portugal, a problemática do abandono de crianças apenas foi um objecto de maior preocupação, por parte do Estado, desde o século XVI.
Ao longo do século XIX, o Estado começou a ter um papel mais activo relativamente à ajuda atribuída a crianças e adolescentes que foram abandonados.
No entanto, é importante ter em consideração que, durante o século XVIII e a primeira metade do século XIX, milhares de crianças continuaram a ser abandonadas por toda a Europa. Face a este abandono constante de crianças, Portugal iniciou várias práticas assistenciais específicas e variadas contra a problemática do chamado “abandono infantil”.  
Ao longo do tempo o número de Instituições de acolhimento de jovens que foram abandonados foi crescendo, sendo que actualmente existem várias Instituições, em Portugal, que têm como fim acolher estes jovens abandonados.